terça-feira, 2 de agosto de 2011

Não demorei muito no banho, coloquei uma calça jeans, uma regata e um casaco. Prendi o cabelo e estava pronta.
Fui pra sala, com medo, na minha mente, imaginei meu pai estrupando a Letícia, isso me fez suar denovo, mas limpei com às mãos e esfreguei na camisa. Peguei o celular e fui em direção a sala, onde eles conversavam, como se tudo estivesse bem. Parei na porta do quarto, eu não costumava rezar, mas abri um excessão.
- Mari, to te esperando lá fora - Letícia gritou, me fazendo tremer.
Cheguei a sala calma ainda.
Não falei com meu pai, Letícia não estava lá, então não precisava de inseminações.
Ele puchou meu braço.
- se contar à alguém, e se não voltar pra casa, se considere morta - está última palavra me deixou branca. Minha cor de pele, um moreno claro, passou para branco, eu tremi ali.
Não respondi, e fui embora.

eu queria, não. Eu precisava contar à alguém.
- ei Mari, que houve ? você ta estranha ?
- nada, não é nada, vou bem D: - menti
- hm, ta. é, vamos ver um filme lá em casa ?, mamãe mandou te chamar, se quiser voltamos e podemos chamar seu pai.
- na-na-não , meu pai não. ér, ele não gosta de filme. Ele ta cansado, trabalho muito hj - é , comendo meu cú ¬¬ - quem sabe outro dia né ? - sorri com esforço
- é quem sabe ? está tudo bem mesmo ?
- se melhorar estraga G_G
- ok, vamos escolher : sexo em conflito, amor a primeira vista, sexo é vida, brincando com o papai - tremi - ou arraste-me para o inferno ?
Já havia-mos chegado na casa dela.
- huum, arraste-me para o inferno.
é claro que eu não queria assistir filme, mas eu não queria ficar em casa.

Paracia que estava em um daqueles pesadelos sem saída, onde você mal podia se mexer. Não devia falar, e não podia dar um vacilo.
Eu estava sentada naquele sofá, ouvindo a Letícia tagarelar durante o filme, e pensando em como explicaria à Mylena, e principalmente ao Kauã, por ter dado o bolo nele.
- Mari ta me escutando ? - a frases ecoou na minha cabeça
- ah, to, to. - sorri
- quer sair ?
- não , prefiro ver o filme - respondi
Eu queria, mas tive medo de ser vista na rua pela Mylena, ela pensaria que eu estou de putaria, coisa que eu não to u_u estava, mas não porque eu queria. Ela pensaria que eu larguei ela, e blablabla. Sacomé né ?! E então o final do filme chegou, a mulher morre, af ¬¬ Coooomo eu queria estar no lugar dela vey D:
- ér, já ta tarde acho melhor você ir pra casa.
- ok - respondi
Eu estava indo pra casa sozinhaa, vendo a rua vazia, e deserta. Girei a maçaneta. Eu agia rápido agora, queria correr pro meu quarto e me trancar. E foi isso que eu fiz.
Mas Fernando me puchou --'
- não contou nada a ninguém né ?
- não.
- acho muuuito bom mesmo, se eu descobrir que estáa mentindo, já sabe u_u
Ele me soltou e eu fui pro quarto.
No dia seguinte acordei, coloquei uma calça jeans, a blusa da escola, um all star de cano, soltei meus cabelos, mostrando pro mundo o quanto minhas madeixas são lindas, brilhosas e invejáveis. Coloquei um make leve. E pronto.
Cheguei na escola e a Mylena já tava aos beijos com o Guilherme, namorado dela.
- oi amiga - murmurei
Ela fechou a cara.
- oi mari - guilherme pelo menos falou cmg.- Vou pra sala gente - deu um selinho na Mylena.
- oque aconteceu ? porquê não apareceu ?
- não estava passando bem - menti mt mal
se a Mylena soubesse a verdade contaria a polícia, ela se preocupa comigo.
- é, mas o Kauã ficou esperando você, e esperando... e esperando... e esperando ! - gritou
- é, vou me desculpar com ele.
- acho bom mesmo, depois da aulas ele vem aí

Fomos pra sala. As aulas passaram rápido, e logo o sinal da saída bateu. E o Kauã estava ali na frente, com seus cabelos lisos e perfeitos. A Myh comprimentou ele e vazou.
- ér, ou Kauã. - eu disse
- o que aconteceu ontem ? achei que fossemos sair :/ - eu via a decepção em sua voz.
- desculpa, eu não tava muito bem. Podemos marcar outra vez, prometo que não dou furo.
- Ok, vamos sim. Promete ?
- aham - sorri
- vamos lanchar agora ?
- vamos sim .
E nós fomos, o Kauã era um doce, não falava só de sexo como à maioria dos garotos, ele era extrovertido, ficamos ali por uma hora e pouca. Conversava-mos sobre tudo, parecia que o assunto não ia acabar nunca. Ele me levou em casa, eu sabia que meu pai não estava. Paramos à porta.
- ér, obrigada Kauã.
- nada Mari.
Agora nossos olhos focavam um do outro, e nossos lábios quase se tocavam, um impulso do Kauã, e pronto. Estava-mos nos beijando , da forma mais doce, incrível, quente, e deliciosa.

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