terça-feira, 2 de agosto de 2011

- cuide da sua vida - respondi
- ta marrentinha é ? acho bom não mexer com você vai que seu papai  vem aqui né.
- Cara, você me enoja - murmurei
- nojo de dar pro papai você não teve
Eu não tive resposta, minhas mão lançou-se em direção aquela cara de viada que ela tem, fazendo ela cair no chão, foi possível ouvir o barulho de suas costas baterem no chão. Meu corpo agiu contra minha vontade, eu estava em cima dela, enchendo a cara dela de tapas. Aliás, ela merecia muito mais, logo uma roda de briga se formou a nossa volta. E ela não gostaria de sair com fama de perdedora. Logo, o corpo dela recebeu uma força estranha, e agora, ela estava em cima de mim. Era eu que apanhava e isso não era bom.
- só pra você aprender que não deve mexer com a Mylena, sua vadia, vai dar pro papai vai.
Consegui me levantar, Mylena levantou-se. E incrivelmente consegui dar uma rasteira nela ;o ' Comecei a chuta-la, era impossível parar ali, eu não queria machuca-la pra valer, eu já tenho problemas demais. Eu parecia alguém sobre efeito de crack, o meu, era sobre o efeito Mylena. Mas eu pude parar. Coloquei a mãos na cabeça, com um desespero imenso. E então eu saí dali. É CLARO QUE EU ME ARREPENDI DO QUE FIZ.
Fui pra sala. As aulas passaram rápido. E finalmente eu pude ir pra casa.
Hahaha, mais surpresinha ao chegar em casa.
- o que ta fazendo aqui ? - perguntei
- seu papai me deu a chave - respondeu Kaio, esticado no sofá, se sentido.
- isso aqui não é sofá da Hebe, levante e vá embora.

- ei, relaxa gata. Preciso ir agora, mas depois agente se vê ok - me deu um selinho
Foi embora. Sentei no sofá, coloquei meus pés pra cima, apoiando tinha cabeça ao joelho. Quero chora, gritar, quero sumir.
Percebi que Kaio esqueceu uma carteira de cigarros aqui no sofá. Eu não iria devolver, cheguei ao fogão, e acendi um. Meu primeiro cigarro *-*, pude sentir aquela fumaça atravessar meus pulmões. Fumei 1, 2, no máximo 4 '-' Aquilo me relaxou bastante D:,
I don't wanna a tink about you ♪
- alô - murmurei
- oi Mari, quanto tempo não é *-*, to com saudades linda, aqui é o Kauã.
- ah, oi bb *-*, é , faz um tempinho, e aí, quer vim aqui ? - não, eu não vou transar com ele ok u_u
- agora ?
- se quiser.
- de boa *-* daqui à 10 minutos to aí.
- meia hora ? - perguntei tímida ;$
- ok - riu - beijo linda
- beijo.

Arrumei a casa depressa, e dentro de meia hora ele tava ali *-* Campainha tocou (:
- oi - sorri - entra
- oi Mari - me deu um selinho, me deixando surpresa, não temos nada muito especial - como você ta ?
- vou bem - menti - e você ?
- é, estou melhor agora - cantadinha velha, me beijou.
-----
lindas preciso ir, minha dinda precisa que eu cuide do meu primo e eu tenho que ir né :/

Não que isso me irrite, mas o Kauã deve estar achando que temos algo eu eim u_u Ele é um fofo, e super gente boa. Talvez eu seja a chata daqui -.-
Sentamos no sofá, ligamos um filme, só pra quebrar o gelo, nenhum dos 2 dava a mínima pro filme. Conversava-mos sobre tudo e nada *-* Era, um mundo, mas não importa o quanto as coisas são boas, elas precisam acabar :/ já disse isso não é, psé. Agente estava no paraíso haha *-*, é, era perfeito, já estávamos ali à horas, o assunto não acabava, e eu estava, de verdade adorando isso (: É, perdi a conta de quantos selinhos tinha recebido ali rs.
- ah, anjo, tenho que ir pra casa.
- poshinha – murmurei
- até logo, te ligo mais tarde ?
- é (: liga sim – selinho
- tchau então – sorriu

É, ele é um fofo vey *-*
Precisei sair também, fui andar por aí , preciso relaxar velho.
E então, quando dei conta, já estava tarde. Fui andando pra casa,muito calma, me aproximei da porta, e eu ouvia gritos, choros, e talvez até uns gemidos.

Tive medo de girar a maçaneta, não queria ver o que eu achava que iria ver. Abri a porta. Fui andando e parei em frente o quarto do meu pai.
- mas o que é isso ?
Papai, quer dizer, FERNANDO, estava com 2 pirralhas na cama. Deviam ter no máximo uns 8 anos. Eu queria matar meu pai. Queria denuncia-lo, que horrível. Meu pai estava louco, doente.
Eu não queria gritar, não queria ficar em silêncio, preciso desabafar, preciso de um amigo.
- Fer-fer-nando - gaguejei – você é louco, você é doente.
- vistam-se – ele gritou
Ascrianças obedeceram
- Mari, calma. – me segurou no braço
- tira a mão de mim, tenho nojo de você. Você-você não é meu pai. Às pessoas me odeiam por sua causa, você agora corre atrás de pirralhas de 8 anos ? morte não chega nem a um terço do que você merece.Você tem que apodrecer na cadeia.
As crianças saíram correndo.
- Mari, me perdoa, eu sou seu pai.
- não você não é.

- o que você vai fazer ?
- não sei, eu quero sumir.
Eu fui pro meu quarto. Não, eu não chorei, não esperniei, sério, eu não fiz nada. Até ignorei à 14 ligações do Kauã. :O :O :O Eu gosto dele, mas não quero falar com ninguém agora :/
I don’t wanna a tink about you ♪
Decimal quinta ligação :O
- alô
- oi Mari, o que aconteceu ?
- tava dormindo – menti
- ah, desculpa ><
- blz,
Ficamos conversando, a madrugada inteira, e mesmo depois do que vi, e mesmo depois de aguentar meu pai batendo na porta, eu consegui abrir uns 5 sorrisos ali, falando com o Kauã. Não, eu não iria pra escola amanhã, NÃO MESMO.

Acordei no dia seguinte. Andei até a cozinha. Meu pai estava com a cabeça sobre o mesa, levantou a cabeça, e reparei seus olhos enchados.

- me mude de escola – pedi
- escolha uma.
- não ligo, tanto faz.
- blz, Mari, me perdoe. Não me denuncia, eu vou mudar.
- não vou te denunciar. Não que eu acredite em você.Verdade, não acredito nem um pouco. Só não quero ir pra um abrigo ou coisa parecida.


1 SEMANA DEPOIS

Psé, estou 1 semana sem ir a escola. Meu pai me mudaria de escola no meio do ano. É, ele me mudaria. Eu via o Kauã todo dia, agente tava no maior love *-*
Campainha -.-
- oi BB *-*
- Mari, namora comigo ? – os olhos do Kauã focavam os meus, eu não sabia o que dizer.
SIM – pensei – mas, e meus problemas ? pai, Kaio, escola. Mas, eu não iria dizer não.

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